O tempo arranca cada fragmento de sanidade da alma, cada vez que por aqui passa.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Passeio da rua


Hoje encontrei na berma do passeio
Um cão abandonado
Que arfava em cada devaneio
Deste ser envergonhado.

Sentei-me ao lado dele,
E enquanto me olhava de esboço
Dei-lhe de comer um pão
Que lhe soube como um osso.

Agradeceu-me com um olhar
De alguém que à dias não come
Ficou comigo até a noite chegar
Só por lhe ter tirado a fome.

6 comentários: