Como a carne apodrecem ao sol.
Já não se rasgam mais recados
Que daquele mar imenso...
Foram pescados.
Os dias acabam calados,
Prendem-me na alma gritos perdidos
E sangram os meus olhos magoados...
Enquanto me queimam os ouvidos.
E o cansaço é abatido sobre a rua:
Um sítio de sonhos vagabundos
Que congelados ou efémeros...
Tornaram-se pelo tempo imundos.
Este chão está sujo e gasto pelo tempo.
E as mãos traçam já o esboço
Daquele gesto perdido num momento
Enterrado até ao osso.
artista.em pensamentos,em alma e sobretudo artista de coração. adorei *
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