O tempo arranca cada fragmento de sanidade da alma, cada vez que por aqui passa.

quarta-feira, 17 de março de 2010

(?)

Foste o melhor do meu Verão e o pior do meu Outono, foste o frio do meu Inverno e não serás mais flor de Primavera.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sem título


''Ao menos disfarça com um sorriso, por mais fingido que seja... isso iria evitar que as pessoas te perguntassem se estás bem e talvez assim a tua mente não focasse com tanta frequência os motivos que te levam a estar nesse estado lastimável.''

domingo, 14 de março de 2010

Já guardei tudo no sótão

Aos poucos, tudo aquilo que te inclui, desprende-se meu corpo. Espero um dia poder dizer que todas as memórias caíram no esquecimento. Espero um dia não saber responder se me perguntarem quem és. Alguém algures me disse que apenas o tempo pode ajudar a curar as feridas e que quanto mais doer mais rápido a ferida cicatriza. Agora tudo começa a fazer sentido, as peças do puzzle estão se todas a ligar entre si e pela primeira vez olho para o passado e encontro uma explicação para tudo... ou quase tudo: ainda não entendi como pude gostar de uma pessoa como tu. Mas isso é passado, pouco-me importa. Podia pedir desculpa pelo termo, mas não vou pedir: merda para ti e para aquilo que me estás a fazer passar.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Amor com café

Amor é pedra no caminho
É não ter medo do escuro
Amor é não sentir sozinho
É não temer o futuro.

Amor é o fumo do cigarro
É uivado em noite de luar
Amor é em teus braços meu amarro
É o mais azedo sal do mar.

Amor é neve a cair
É ir a pé a lua e voltar
Amor é criança a sorrir
É alma despida a dançar

Amor é ferida que doí
É querer o teu sabor
Amor é desejar que corroí
É do teu corpo o calor.

Amor é manteiga no pão
É a lama no rio
Amor é o bater do coração
É o Inverno sem frio.

Amor é na água uma chama arder
É o acordar na madrugada
Amor é ter medo de perder
É tua camisa por minhas mãos rasgada.

Amor é o por-de-sol ao fim da tarde
É o vento em que voamos
Amor é meu sangue que arde
É os lábios com que nos beijamos.

Amor é castelo na areia
É a mais pura brisa fresca
Amor é aranha na teia
É a chuva molhar a testa.

Amor é a bússola que nos perdeu
É um querer ter te aqui
Amor é ninguém te amar como eu
É ter saudades de ti.

domingo, 7 de março de 2010

Meia Lua


08/03/2009

Hoje era o nosso dia.Esperei até as 00:25h por uma mensagem tua.
Não te lembraste de mim.
(Se uma lua corresponde a um ano, meia lua...)
Não vale a pena esperar mais, vou dormir.

domingo, 7 de fevereiro de 2010



Por agora basta. Basta de feridas abertas. Basta de indiferença, de últimos lugares. Basta de ser um nome riscado na lista de prioridades e uma mancha cinzenta no presente. Já chega de humilhações e de lutar e acreditar em algo que nunca vai ter fruto. Chega de me sentir insignificante ao ponto de acreditar que a minha vida não tem valor. Chega destas mentiras, chega de ti.

Acabou-se a minha espera. A espera de que tu me virias procurar e lutar por recuperar aquilo que já tivemos um dia. Já não vou esperar mais que venhas falar comigo e continuar a humilhar-me, enquanto tu utilizas toda a indiferença que cabe numa alma como a tua. Acabou. Já não me acredito mais em ti nem nas tuas palavras. Já não acredito que as coisas vão mudar.

Talvez tenha sido como um cão atrás do osso durante demasiado tempo, mas hoje, não só largo o meu osso mas como o enterro num sítio onde ele permanecerá para sempre. O cão não sou eu, mas o osso continuas a ser tu. E tal como um osso, mereces ser desfragmentado e torturado até te tornares em nada mais que um monte de pó. Talvez aí consigas sentir o estado em que a minha alma neste momento se encontra.E agora? Esta é a parte em que eu desapareço sem deixar rasto e nunca mais volto ao local onde parti.

Juro que nunca mais vais ouvir falar de mim.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Por onde vou?



Sentei-me na minha cadeira durante horas.

Enquanto o sol da manha nascia para lá do horizonte sentei-me e olhei pela janela na direcção do infinito. Só queria ter uma resposta; uma base sólida o suficiente para me mostrar qual o caminho que deveria seguir. Aprendi errando que a vida nem sempre é aquilo que nós queremos que seja mas sim um estado de espírito em encontro a novas experiências enquanto damos por nós aos encontrões naquilo que são pessoas e sentimentos, ou pessoas com sentimentos... ou nós como pessoas com sentimentos em relação a outras. Complicado não é?

No entanto o tempo não espera por ninguém, e por mais irritante que seja existe sempre um relógio que avança sem parar nem esperar por mim.

Só queria ter uma resposta... Sei que um dia me vou levantar da cadeira e procurar por ela. Mas agora... agora ainda é cedo.

Um dia alguém me ensinou que devemos partir em buscas das respostas em vez de esperarmos que elas venham ter até nós. Então esperar por elas é errado? Não. Para mim o tempo encarrega-se de tudo que nós, como ser humano, não somos capazes de nos encarregar.

Espero que o vento me leve para onde seja o melhor, que me mostre o melhor caminho para onde o ir. Que o destino me guie, eu vou sem medo. Qualquer seja o caminho, eu não fujo! Avanço sem medo.

Eu sei que o relógio vai continuar a avançar sem esperar por mim... e tu, esperas?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Copo partido.




Já o tempo levou de arrastão o dia em que levei para longe de mim tudo que me lembrava de ti.
Não me lembro bem se foi há um mês, uma semana ou meros dias. Lembro me de ter queimado e rasgado as nossas memórias, escondido as cinzas num local que só eu sei que existe, bem longe do meu coração e não mais lá voltar.
O Outono deu lugar ao Inverno e a chuva apagou o teu fogo deixando me ao frio. As folhas das árvores desprenderam-se e caíram no chão por onde o tempo passava. A mentira transformou-se em verdade como o preto no branco.
Encostei-me-me à parede branca enquanto o pensava. o relógio marcava o nosso numero. Gostava que o calendário saltasse esse número todos os meses.
Recordei então o dia em que todos os meus sonhos e expectativas descambaram como um copo de vidro que ao cair ao chão se estilhaça em mil e um pedaços. Cada pedaço desses conservando uma memória de cada momento que passamos. Mil e uma memórias, perdidas, no meio do nada. Evito tocar em cada uma dessas mil e uma memórias porque sei que ao tocar no vidro afiado acabo por me ferir e posteriormente sangrar... mas como é sabido, uma vez que algo se parte, é impossível voltar ao estado inicial.
Um copo de vidro partido nunca voltará a ser o mesmo; talvez assim também seja, o meu coração.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Foi de passagem



Hoje dormi pouco, por isso resmunguei a manha toda.

Hoje o dia deu para muita coisa. A vida é mesmo assim (...) embora o neguem este mundo é demasiado pequeno para tantas pessoas e andamos por aqui aos encontrões uns com os outros. Todos os dias nos deparamos com situações e pessoas novas; todos os dias travamos batalhas (umas ganhamos, outras perdemos). Por vezes afeiçoamos nos demasiado a certas pessoas que vem contra nós, desejamos ficar com elas e leva-las connosco no bolso para todo o lado; mas por vezes também nem damos conta que essas pessoas só estão cá de passagem, um dia mais tarde ou mais cedo abandonam-nos depois de tudo o que fizemos por elas. Merecemos? Não, mas vivemos num mundo em que os maus vencem os bons e são aqueles que se preocupam mais com os outros que sofrem mais. Eu não vou sofrer mais por alguém que passou por mim de passagem, afinal o que importa são aqueles que vieram para ficar e o resto é subjectivo. Não vou escrever mais sobre este assunto; afinal o tema, tal como a pessoa ''foi de passagem''.
Adeus Verde.

Ps: só existe uma única pessoa que entende o porque do url do blog ser ''gorro as riscas'' (um dia conto a história!) Aproveito para agradecer à melhor mana do mundo. hugs! :)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

(Novembro)

''You'll be in my heart'' lembras-te?

Winter Love

Já ouviste falar de feridas? Pronto. Eu tenho uma. Não é bem uma ferida... é uma espécie de ferida. E como todas as feridas, a minha dói cada vez que se lhe toca. Por isso é melhor não lhe voltar a passar o dedo. Pergunto-te se alguma vez irá cicatrizar e eu voltarei a olhar para ti da maneira como sempre olhei, mas sinceramente já perdi a esperança disso. O tempo pode ajudar a esquecer e ultrapassar muitas dores, mas nunca conseguirá retroceder e apagar aquilo que já aconteceu.

Existem muitas coisas com que não vale a pena perder tempo, tu és uma delas. Por mais que me custe hoje desisto. (...) desisto de ti, de nós. Deixei o verde. Pus a mochila as costas e segui em frente sem olhar para trás; assim se um dia quiser voltar, não vou saber onde estás.

Já pensaste no quanto isso pode ser bom?

Parece que me fico pelo laranja.

Ps: tinha um erro no texto que a Catarina corrigiu (Obrigado)!

Primeiro Post!

1,2,3 experiência...
Primeiro post (muahah)!